sexta-feira, 5 de julho de 2013

Como escapar da anemia

A anemia é uma preocupação constante das mamães em relação aos seus filhos. Essa preocupação toda não é bobagem. Quase 50% das crianças com até 3 anos de idade apresentam essa doença. Por que isso acontece? Saberemos.
Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal. A hemoglobina é uma proteína muito importante que transporta o oxigênio necessário para o funcionamento de todos os tecidos do corpo.
Existem várias causas da anemia, mas a deficiência de ferro é responsável por 90% das anemias em crianças e adolescentes. O ferro é um nutriente que atua na fabricação das hemoglobinas.
A falta desse nutriente pode ocorrer em várias situações como em grandes perdas de sangue (traumas ou ferimentos) e pela dieta pobre em ferro, causa principal.
A deficiência de ferro durante a gestação da mamãe aumenta o número de nascimentos prematuros e de baixo peso, porém, a quantidade de ferro no bebê ao nascer não é influenciada pela deficiência da mãe, com exceção dos casos de deficiência materna muito grave.
Uma importante observação: a alimentação inadequada faz com que a anemia por deficiência de ferro apareça em crianças que aparentemente gozam de boa saúde, como as mais “gordinhas”, e em todas as classes sociais. Os filhos irão comer os alimentos que os pais lhe apresentam.
Leite materno rico em ferro - Até os seis meses de vida o aleitamento materno exclusivo supre as necessidades de ferro da criança, não necessitando de qualquer forma de complementação e nem de introdução de alimentos sólidos.
No entanto, crianças que tomam leite de vaca têm maiores riscos de ter anemia. O leite de vaca tem pouca quantidade de ferro e este é menos absorvido que o ferro do leite materno. Por esse “simples” detalhe é que nunca devemos substituir o leite da mamãe pelo leite da vaca.
Bebê Prematuro - Atenção deve ser redobrada com os prematuros e os bebês que apresentaram baixo peso ao nascer. Por terem seu crescimento muito rápido, a necessidade de ferro é maior e a possibilidade de complementação desse mineral é grande.
Crianças de 6 a 24 meses, onde o crescimento e o desenvolvimento acelerados determinam uma necessidade de ferro em maior quantidade, tendem a desenvolver anemia. Além do crescimento acelerado, a introdução de alimentos deficiente em ferro pode contribuir para o aparecimento da doença.
Depois dos 2 anos, a taxa de anemia diminui, voltando a subir na adolescência em conseqüência do novo surto de crescimento e da alimentação inadequada.
O sintoma mais comum da anemia é a palidez nas mucosas, principalmente nas pálpebras dos olhos. Outros sintomas são a fadiga, fraqueza, falta de apetite, cansaço fácil ao se exercitar, sensação de tonteira e desmaio, falta de ar e desatenção e apatia na escola.
A anemia também prejudica o desenvolvimento físico motor, psicológico, cognitivo e de linguagem.
Se os pais desconfiarem de que seu filho esteja com anemia, devem levá-lo ao pediatra que pedirá um exame de sangue para diagnosticar a doença. Se a anemia for comprovada, provavelmente receitará ferro por via oral.
Ferro é o que não falta nesses alimentos! - A melhor forma de prevenção da anemia é o cuidado com a alimentação das crianças desde a introdução de alimentos que não seja o leite materno. Os alimentos ricos em ferro são a carne de vaca, frango e peixe, gema do ovo, feijão, soja, lentilha, ervilha, espinafre, brócolis, couve e verduras com folhagem mais escuras. Use e abuse deles!
A absorção de ferro é aumentada quando ingerido com o acido ascórbico ou acido cítrico, encontrados nas frutas cítricas (laranja, acerola, limão). Alguns tipos de chá inibem a absorção de ferro, assim como o leite de vaca em excesso.
Se a deficiência de ferro for descartada, a anemia pode ter outra causa e precisa ser investigada. São causas da anemia a deficiência na produção de glóbulos vermelhos, doenças crônicas, doenças renais, leucemia, perdas de sangue, osteoporose, doenças hereditárias (ex: talassemia e a anemia falciforme), doenças parasitárias (ex: esquistossomose e malária) e deficiência de vitamina B12.

2 comentários:

  1. Tá não, Mila, eu tinha medo que ele estivesse, mas tudo ok. Compartilhei o texto porque achei uma boa, várias mães que conheço estão com esse problema com os filhotes ):

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