quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Primeira noite fora e outras novidades

Uma passada rápida aqui para anunciar a novidade: Bernardo vai dormir fora pela primeira vez. Tô com o c* na mão, com medo de ele estranhar, chorar, tudo, afinal será a primeira noite dele sem mamãe. Sábado iremos para SP, porque domingo eu farei Fuvest, e de sábado para domingo ele vai dormir na casa do pai dele, domingo almoço com ele e o busco depois da prova.

Tô um pouco insegura, mas tô tentando pensar positivo. Já era hora do pai dele acordar pra vida e assumir um pouco os cuidados com o filho, mas não sei se consigo confiar plenamente nele cuidando do Be. Espero que role tudo ok neste fim de semana para talvez começar a deixar o Be de vez em quando com o pai dele.

Enfim. Agora sobre o feriado: MARA.

Minha amada Susana, que posta no blog Mamãe de Três, veio para cá com as três crianças lindas dela, a Sabrina, o Bernardo e a Melissa. Os dois menores nunca tinham ido à praia e foi uma farra só!

 Eles chegaram na sexta à tarde, e corremos para a praia para as crianças conhecerem, para ficar aquela curiosidade para o dia seguinte. A Sabrina, a mais velha da Su, foi a primeira a ligar o dane-se e jogar no mar, ainda que eu e a Su já estivéssemos sentindo frio só de molhar o pé na água. A Melissa e o meu Be ficaram observando com curiosidade enquanto o Be da Su tomava coragem para ir entrando na água, com ainda mais curiosidade que os pequenos.

Na hora de voltarmos para casa? Choro HAHAHA O Bernardo maior não queria ir embora de jeito nenhum! Mas precisamos ir, estava esfriando e os bebês estavam peladinhos.

Voltamos para casa, pedimos pizza, e instalei todo mundo na casa dos fundos [esqueci de citar que a Su nos deu mais três gatinhos, a mamãe Willa e seus bebês Thor e Sol!], e quão grande foi minha surpresa quando umas dez horas ouvi alguém chegando e era o Paulo? Nós ficávamos antes de eu engravidar, e fora a vez em que nos vimos no aniversário do Be, eu não o via há mais de dois anos. Até falei para ele que não tinha levado a sério quando ele disse que viria HAHAHHA 

No sábado de manhã, voltamos para a praia. Estava um solzão e até o Tite, meu cachorro retardado, nos acompanhou no passeio. A conclusão geral foi de que ele só é divertido fora de casa, derrubando crianças na água e perseguindo gente fazendo jogging HAHAHAHAH

Voltamos para casa para almoçar, fizemos batata recheada, e eu, no cansaço de anfitriã, capotei HAHAHAHAHAH Sorte que a Su é um anjo e catou o Be anão e levou com ela para a praia, e depois eu fui pra lá com o Paulo e descobrimos que, não apenas tendo levado as quianças, ela também tinha sido corajosa e levado o Tite e o Greg HAHAHAHA E era uma farra sem fim, foi uma delícia!

Depois da ida à praia, fomos para a feirinha de artesanato na Vila Guilhermina. Foi tenso chegar lá, uma vez que um ônibus e um bondinho passaram por nós no ponto de ônibus e não pararam, e chegando lá ainda começou uma chuva horrorosa. Pelo menos rolou um docinho e um passeio! Com sorte, conseguimos voltar com o bondinho, que o Be maior queria tanto ver.

Domingo, infelizmente, não rolou de fazer nada, o dia ficou feião e nem deu pra sair. Ficamos em casa comendo e dormindo HAHAHAH E na segunda todo mundo se foi e eu voltei à minha solidão habitual [aquelas dramáticas, né].

A melhor parte do feriado foi poder conversar bastante com uma amiga querida, decidir coisas para a vida, começar umas pequenas mudanças que eu espero que venham a ajudar a curto ou a longo prazo. Fui procurar cursos técnicos, porque talvez seja melhor eu fazer, por ora, algo mais curto para poder trabalhar e dar um conforto maior ao Bernardo, e mais para frente voltar a cursar uma faculdade. Estou agora para conversar direito com a minha mãe sobre um curso de auxiliar de enfermagem, que seria só no período da manhã e me permitiria trabalhar. É em Santos também, mas 11h40 da manhã a aula acaba e consigo estar de volta à minha casa bem antes das 14h.

Outra coisa que decidi, dadas as circunstâncias, foi de passar a tomar anticoncepcional. Tava mais do que na hora de fazê-lo, mas fui adiando, apoiada no fato de que eu não tava precisando [até então, se eu engravidasse, aí sim ia ser um filho de Deus HAHAHA]. Assim garanto um pouco de segurança a mim mesma, e com o Be crescendo vou tendo mais liberdade para sair, quem sabe conhecer alguém, e sem medo de dar um irmão pro Be agora.

Enfim, é isso. Um beijo para todo mundo! Aqui embaixo tem mais foto do nosso feriado (:






















quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Coração na boca: quando achei que perderia o Be

Estava vendo agora os vídeos que tenho do Be no Facebook e, ainda que eu tenha ficado com saudades do meu bebê pequeno e banguela, achei incrível o quanto ele cresceu, e até senti um arrepio com isso.

Hoje ele está com um ano e dois meses, e esse é um tempo assustadoramente grande para um bichano que nasceu praticamente ontem. Ele está andando, aprendendo a falar, abraçando, dando beijo, mandando tchauzinho, e agora tá querendo aprender a desenhar HEHEHE E cada dia mais lindo, mais esperto, apesar dos sustos que passamos.

Comentei com pouquíssimas pessoas sobre isso -na verdade, fora uns poucos amigos de SP, só parentes dele e minha lindas meninas da Batcaverna sabem -, mas queria falar agora sobre algo que ocorreu no dia dez, que foi o maior susto da minha vida.

No dia nove, quarta-feira, o Be apresentou uma febre no meio da tarde, apesar de não estar exatamente chato nem nada. Dei remédio pra ele, e só à noite, quando íamos dormir, que o quadro febril voltou. Quando era duas e meia da manhã, ele estava bem, acordou para mamar e tranquilamente voltou a dormir. Às cinco, ele pediu para mamar de novo. Quando o peguei, ele estava com febre normalmente, e decidi amamentar, colocá-lo de volta na cama e ir pegar o remédio. Contudo, quando o coloquei de novo na cama, ele abriu os olhos e eles ficaram fixos à frente, sem resposta, por mais que eu chamasse e o cutucasse. Acendi a luz do quarto, chamando-o em voz alta, peguei o Be no colo desesperada, e ele ficou mole, com a cabeça caída, e não demonstrava sequer uma resposta a nada. No meu pavor, o coloquei no chão, vendo se assim ele 'despertava', e ele caiu sentado, com a cabeça ainda sobre o ombro, tremendo.

Eu nunca senti tanto medo em toda a minha vida. Eu achei que o perderia naquele momento, e tudo o que pude fazer foi gritar, chamar minha mãe e implorar por ajuda. Ela levantou e viu que ele tinha entrado em uma crise convulsiva, e corremos para o hospital Ana Costa, onde eu entrei direto com ele no colo, implorando às enfermeiras que salvassem meu menino.

 Eu mal conseguia respirar, sentia o coração queimar e morrer aos poucos, e eu cheguei a passar mal. A médica teve de administrar quase uma ampola de Diazepam para conter a convulsão, que durou cerca de meia hora. Quando finalmente parou com os espasmos, ele estava sonolento e todo furadinho, com a mãozinha esquerda inchada por uma veia ter estourado. Ainda que mais calma, eu não conseguia ficar em paz, tinha medo de aquilo não acabar. Ele colheu sangue para exame e recebi a orientação de tirar a temperatura dele de hora em hora para ver se a febre não voltava.

Chegando em casa, ele tomou um banho e o levei para dormir, deitei ao seu lado e o observei por muito tempo, desesperada de amor, de medo, de tudo. Tinha medo ainda de o exame apontar algo errado, mesmo que a médica tenha me tranquilizado e dito que era muitíssimo improvável que ele voltasse a convulsionar naquele episódio. Chorei vendo os bracinhos furados, os olhinhos ainda vermelhos da luta para se soltar enquanto ele recebia medicação e tirava sangue.

Logo que o exame saiu, conferi pela internet e liguei para a Dra. Maricy, amiga da avó paterna do Be, expliquei o que havia acontecido, e pedi para que a minha mãe passasse os dados do exame para ela. Ela achou que era só uma virose [e, de fato, dias depois o Be ficou cheio de manchinhas, que nem quando ele teve roséola], mas queria vê-lo de qualquer forma. A avó do Be veio no sábado seguinte vê-lo, para ver se havia necessidade de levá-lo a um neuropediatra com urgência [já devo ter citado por aqui que ela é neurologista], viu que o Be estava bem, e falou que iria atrás de um NP que ela conhecia para levarmos o Be. Ela contou que o pai do Be também teve uma convulsão febril quando bebê e que também foi prolongada.

Momô melhor <3
Passamos nesta sexta, 25, com o Dr. Carlos Takeuchi, e eu fiquei feliz de ouvir que não será necessário fazer nenhum exame a mais no Be, que ele está bem. Assim consegui -finalmente -ficar mais aliviada.

Depois disso, li bastante sobre convulsão febril, e percebi que o medo do desconhecido foi o que mais me tirou a calma, e fiquei ainda mais segura por ver que dificilmente a crise teria consequências para o Be.

Muitas mães, assim como eu, nem devem imaginar que isso acontece, muito menos que sejam tão relativamente comum. Então vou deixar um link na página de Informativos para quem quiser saber mais.

Beijos do Be ♥

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Brinquedo de menino, meu [Kinder] ovo

Se tem algo que eu detesto é gente que adora achar preconceito onde não tem. Gente que acha que tudo entre um homem e uma mulher acaba em machismo, que é só ter uma pessoa negra no meio e vai haver racismo, e acabam soando tão hipócritas que até dói.

Falam que feminismo é a busca pela igualdade entre os sexos, mas o que vejo, quase o tempo todo, é uma tentativa de inversão de valores, em que defensores do movimento agem como se todo e qualquer homem fosse um erro, como se tudo fosse obra do machismo... nesses dias, me desapontei com um blog que eu lia, em que cheguei a ler que o laço materno ser mais forte do que o laço paterno com o bebê é uma imposição da sociedade.

...

Desculpa, mas OI?

Olha, eu entendo muito bem a importância do feminismo na atualidade, entendo as reivindicações e tudo o mais, mas sério: há coisas que vão muito além do que é uma 'imposição da sociedade'. Não foi a sociedade que impôs que seria a mulher a carregar por nove meses o bebê, que seu corpo sofreria mudanças e que ela criaria um vínculo inigualável com esse ser desde o começo, enquanto para muitos homens a ligação só vem de fato depois do nascimento da criança.

No post do tal blog que eu citei, falava-se de uma notícia sobre um pai solteiro, e veio todo aquele mimimi de 'mas se fosse mãe solteira falariam que é puta', e que o cara não deveria ser tão admirado, porque ele não tava fazendo mais do que o trabalho dele.

Bom. Primeiro: a mãe da criança tinha dado ela pro pai alegando não ter condições de criar o  bebê, não foi atrás de pensão e auxílio, nada. Simplesmente abriu mão. Eu, tendo um filho, não tenho as melhores condições do mundo para criá-lo, sei muito bem que é preciso uma enorme frieza para conseguir deixar um filho ao invés de lutar para ficar com ele. Aí vem a segunda observação: não há como comparar o sangue frio de uma mãe que optou por ter esse bebê ao decidir não ficar com ele. Aqui também vem uma coisa que eu acho de uma mega hipocrisia: a maioria esmagadora dxs feministas que eu conheço defende o aborto como se fosse um dever da mulher, esquecem que o feto NÃO é parte do corpo da mulher, que em uma esmagadora maioria das vezes se formou por irresponsabilidade da mãe também [convenhamos que na era da informação não é tão difícil entender que sexo seguro não é só camisinha, que o melhor meio de se evitar a gravidez é a combinação de dois tipos de contraceptivos], e mesmo assim se o pai não concorda com a decisão da mulher sobre o que será feito quanto a essa gravidez ele é machista e mimimi, mas se a mulher decide ter o filho ele é obrigado a pagar pensão. Não tô vendo igualdade aí.

Vão falar que é a mulher que carrega e mimimi, mas na boa? Gravidez não é doença, minha gente. E não é um bicho de sete cabeças evitá-la. Engravidei por descuido puro, sei bem onde errei e sei o que poderia ter feito para evitar. Se as pessoas tivesse consciência de como é difícil uma concepção evoluir até uma gravidez 'de verdade', quantos abortos naturais a mulher sofre ao longo da vida, a vasta oferta de métodos contraceptivos [sempre há a abstinência pra quem não quer cagar mesmo, e não estou considerando casos de estupro no post], entenderiam que o aborto é só uma contenção de danos, que não é disso que é preciso, mas sim uma educação sexual bem trabalhada para a população, informações, planejamento familiar, tudo. Aborto não vai evitar a contaminação da mulher por DSTs, então de que adianta tirar o feto e deixar uma doença?

Mas enfim, não é meu objetivo discutir aborto agora. Sou abertamente contra e já comentei sobre isso aqui. A questão: machismo ou não-machismo?

Para mim não tem como exigir igualdade na maternidade e na paternidade. Há questões muito além de morais, sociais. Enquanto o homem não puder entender o que é uma gravidez, provavelmente nunca terá completa noção do amor materno. É uma coisa única da mulher, e acho que alguém que dá valor ao seu gênero não deveria abrir mão disso.

O que dá pra discutir: a mania do mundo de exigir que a criança seja um menino ou uma menina, que use suas cores designadas, que lute com espadas de plástico se João e penteie a boneca se Maria.

Eu sinto bem isso com o Bernardo, e eu queria ganhar um real para cada vez que acharam que ele era uma menina por um motivo idiota. Um dos primeiro presentes que ele ganhou, antes mesmo de eu descobrir que era um menino, foi um ponchinho que um amigo trouxe de uma viagem. O poncho é colorido, e tem uma faixa rosada, e toda vez, a não ser que ele esteja usando uma touquinha de mano, vem alguém falar que a minha princesa é muito linda. Agora que ele tá com o cabelinho mais comprido, com cachinhos ao redor das orelhas e na nuca, se ele não está com algo berrando SOU MENINO acham que é menina pelo cabelo.

Resumindo: não é um menino porque usa cabelo compridinho e um poncho com uma faixa magenta. Tá seeeeerto. Parece que isso está na cabeça de todo mundo. Não pode usar rosa, não pode fugir do cabelo joãozinho. Sério, só não uso rosa no Be porque eu não gosto da cor, assim como quase não compro coisas laranjas para ele [a exceção ao meu horror é a roupa de tigre ♥]. Os móveis dele são em branco e lilás. Quando eu tiver uma filha, farei questão de não comprar nada rosa pra ela, sonho com um enxoval em creme e azul, acho uma coisa linda demais HEHEHE

E aí, fugindo apenas da parte da aparência, parece que as crianças são obrigadas a se separar em pintinhos ou pepequinhas na hora de escolher seu brinquedo favorito. Quantos casos já ouvimos de um menininho pequeno que virou chacota na família porque roubava as bonecas da irmã, ou da 'machinho' que adorava brincar com carrinhos de corrida? Eu mesma fui super moleca, não curtia muito Barbie, adorava brincar de escolinha e Digimon HAHAHAHAHAH e lembro que com sete anos eu pedi de aniversário ou Natal, não sei, um kit de química, com uns pozinhos e líquidos que eram misturados pra mudar de cor [nem lembro de como era mesmo, só lembro que não tinha certeza se os tubos de ensaio eram de vidro e taquei um no chão [e era HHAHAHA]], e minhas amiguinhas de escola falaram que era brinquedo de menino, e exibiam seus novos brinquedos da Xuxa.

O Be tem alguns 'brinquedos de menino', como um caminhãozinho que ganhou da tia Pam, mas tem bichos de pelúcia, inclusive uma galinha rosa do Cocoricó, uma centopeia colorida de pelúcia e uma de plástico super bacanas, tem Padrinhos Mágicos e tudo. Quando vou com ele a uma loja de brinquedos, observo a reação dele a algumas coisas para decidir o que comprar pra ele. Eu acho que ele tem que ter a liberdade de escolher explorar aquilo que chama a atenção dele. Pretendo, quando ele já estiver um pouquinho maior, deixar que ele escolha alguns brinquedos que queria comprar, Se ele quiser uma boneca, para cuidar ou destruir, ele terá. Prefiro ele brincando de escolinha e botando os bichinhos de pelúcia dele pra dormir do que virando um pequeno troglodita que respira violência e passa o dia brincando com arma de brinquedo e vendo vídeos e filmes de guerra [tipo meu irmão]; Aliás, queria aproveitar o post e mandar um VSF pro babaca que inventou de produzir armas para crianças.

E outro VSF para a Kinder que inventou essa MEEEEEEEEEERDA de Kinder Ovo Menina e Kindes Ovo Menino. Para que isso, gente? Já não basta cobrarem um braço num nada de chocolate, e ainda querem decidir pela criança -e acabar com a graça da surpresa -o que ela vai poder ganhar naquilo?

Enfim, é isso. Pretendo trabalhar essa questão de novo logo, mas por enquanto é só (:

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Bernardo, o mocinho

Hoje o Bernardo está contabilizando um ano e vinte e três dias de vida, e está andando que é uma beleza! Parece um robozinho ainda, mas está conseguindo vencer longas distâncias como um bípede nanico HAHAHAH fomos viajar na quinta, passamos um dia em SP com a dinda dele, e na sexta fomos para o interior para ver duas amigas minhas. O Be adorou, dormiu boa parte da ida e da volta, brincou solto no chão, fez amizade com todo mundo e se divertiu horrores. Voltando para casa, quando chegamos no terminal de SP, eu tava o olhando dormindo no carrinho e reparei como ele tá grande.

E não é só grande de comprimento, ele tá crescendo realmente, ficando mais esperto, mais independente. Ele já começou até a fazer escândalo querendo comer sozinho, tenta pegar a comida do prato com a mão ou com a colher [vejam o vídeo ♥], no banho finge que está lavando o cabelo sozinho e tenta se calçar quando acha uma meia ou um sapato [mesmo que não seja dele e seja número 38 HAHAHAHA]. Ele agora descobriu que canetas fazem riscos coloridos nas coisas e não pode me ver fazendo sudoku que arranca a revistinha e a caneta da minha mão e começa a riscar tudo.

Agora é que estou me dando conta de que já não tenho mais um bebezinho, que logo o Be será oficialmente um toddler [foi a única palavra que achei pra definir] e que não há nada que eu possa fazer para impedir isso. Logo ele vai falar, correr, contar, escrever, ter sua primeira namoradinha ou namoradinho, e a mãe aqui vai surtar HAHAHAH

E agora, quem poderá nos defender? ♥

domingo, 25 de agosto de 2013

Sobre o primeiro aniversário [finalmente!]


No dia 17 foi aniversário do Be. Meu delicioso fez um ano de pura gostosura, e eu acordei chorando HAHAHAHAHAHAH Sério, gente, foi muito mais do que eu podia suportar acordar e ver aquele rostinho, não consegui segurar o choro pensando que fazia um ano que eu tinha o grande amor da minha vida comigo.

O dia começou bem cedo, com uma ligação da avó dele. O plano era o piquenique no parque do Ibirapuera, mas ela ligou para avisar que o tempo em São Paulo tinha piorado e que era melhor não fazer o piquenique, e ofereceu o salão de festas do prédio para fazermos. Apesar do medo de não conseguir falar com todo mundo sobre a mudança, aceitei, afinal do prédio dela até o parque não dá nem dez minutos.

O Bernardo acordou já sendo paparicado e mordiscado, e fomos para SP na hora do almoço. Às pressas e contando com a ajuda da minha irmã, do namorado dela e de um casal de amigos, a decoração foi feita e, mesmo simples, ficou uma gracinha. O Be se divertiu, arrastou cadeira, brincou com seus presentes, com outras crianças, foi uma delícia de dia! Chegamos em casa super tarde, e exaustos, mas valeu muito a pena.

Na foto, estão três amigas minhas lindas e suas pequenas crias. Lindas, lindas, lindas! E muito queridas! <3

sábado, 27 de julho de 2013

21 dias, só 21 dias!

Julho já se arrasta pro fim e com ele vai indo minha calma. Sou mãe de um menino que vai fazer um ano, PQP! Quando foi que ele cresceu tanto que eu nem vi?

Me dei conta domingo passado, enquanto passava a tarde com amigos e brincava com o Be ao ar livre, de que o tempo não voa, ele é ninja. Não me lembro mais da última vez que eu tive a oportunidade de ter tempo suficiente para enjoar do novo feito antes que ele chegasse à próxima fase. Desde meu aniversário ele está adorando jogar beijos para todos os lados. E ele está ensaiando grandes passinhos aos poucos, tentando colocar os óculos dos tios, a touca de lã, oferece os pezinhos para que eu coloque meia neles.

Até na arte da manha ele tá ficando craque. Tem dia em que ele parece estar virado no Jiraya lvl. 1248128481248 e faz birra com tudo: ofereço comida, ele berra; tiro a comida, ele berra; sento pra brincar, ele berra; saio de perto, ele berra. Achava que eu tinha o leonino mais tranquilo do mundo, só que não! Leoninos sempre serão leoninos... HAHAHAHA

Estamos quase entrando em agosto, mês do meu nanico. Há coisas ainda a serem preparadas pro aniversário dele, mas logo estará tudo prontinho, esperando que essa homenagem seja linda ♥

segunda-feira, 15 de julho de 2013

33.

Be e o amiguinho Gustavo, filho da Gabi ♥
Hoje está sendo um dia em que o frio na barriga parece uma Era Glacial. Na quarta o Bernardo vai completar onze meses. Em 33 dias ele vai fazer um ano. E a mamãe aqui tá pirando.

Minha irmã riu da minha cara esses dias porque chorei falando que eu não quero que o Be cresça. Por mais que eu me emocione a cada novo feito, me dá uma angústia vê-lo cada vez mais dependente, descobrindo o mundo sozinho. Neste exato momento, enquanto eu escrevo, ele está sentado dentro da caixa de compras, analisando pacotes de macarrão e açúcar e molhos de tomate. Mais cedo, ele derrubou os livros da prateleira e alguns passeiam entre a comida, e ele agora bisbilhota um. Ele não está nem aí se tô sentada a quarenta centímetros dele, porque ele tá explorando por si mesmo aquele montão de coisas.

Ainda que seja um pensamento egoísta, tem hora que eu queria que tivesse um botão on/off de crescimento nele. Não quero abrir mão do neneco de dez meses, não agora. Queria que o tempo passasse mais devagar para poder aproveitar cada fasezinha até cansar, mas enquanto tô aqui já com saudade do presente ele tá aprendendo coisas novas, se mostrando não subestimável mais uma vez.

Provavelmente o aumento da minha ansiedade vai me fazer vir ao blog mais vezes nos próximos tempos. Aguardem HEHEHE

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Como escapar da anemia

A anemia é uma preocupação constante das mamães em relação aos seus filhos. Essa preocupação toda não é bobagem. Quase 50% das crianças com até 3 anos de idade apresentam essa doença. Por que isso acontece? Saberemos.
Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal. A hemoglobina é uma proteína muito importante que transporta o oxigênio necessário para o funcionamento de todos os tecidos do corpo.
Existem várias causas da anemia, mas a deficiência de ferro é responsável por 90% das anemias em crianças e adolescentes. O ferro é um nutriente que atua na fabricação das hemoglobinas.
A falta desse nutriente pode ocorrer em várias situações como em grandes perdas de sangue (traumas ou ferimentos) e pela dieta pobre em ferro, causa principal.
A deficiência de ferro durante a gestação da mamãe aumenta o número de nascimentos prematuros e de baixo peso, porém, a quantidade de ferro no bebê ao nascer não é influenciada pela deficiência da mãe, com exceção dos casos de deficiência materna muito grave.
Uma importante observação: a alimentação inadequada faz com que a anemia por deficiência de ferro apareça em crianças que aparentemente gozam de boa saúde, como as mais “gordinhas”, e em todas as classes sociais. Os filhos irão comer os alimentos que os pais lhe apresentam.
Leite materno rico em ferro - Até os seis meses de vida o aleitamento materno exclusivo supre as necessidades de ferro da criança, não necessitando de qualquer forma de complementação e nem de introdução de alimentos sólidos.
No entanto, crianças que tomam leite de vaca têm maiores riscos de ter anemia. O leite de vaca tem pouca quantidade de ferro e este é menos absorvido que o ferro do leite materno. Por esse “simples” detalhe é que nunca devemos substituir o leite da mamãe pelo leite da vaca.
Bebê Prematuro - Atenção deve ser redobrada com os prematuros e os bebês que apresentaram baixo peso ao nascer. Por terem seu crescimento muito rápido, a necessidade de ferro é maior e a possibilidade de complementação desse mineral é grande.
Crianças de 6 a 24 meses, onde o crescimento e o desenvolvimento acelerados determinam uma necessidade de ferro em maior quantidade, tendem a desenvolver anemia. Além do crescimento acelerado, a introdução de alimentos deficiente em ferro pode contribuir para o aparecimento da doença.
Depois dos 2 anos, a taxa de anemia diminui, voltando a subir na adolescência em conseqüência do novo surto de crescimento e da alimentação inadequada.
O sintoma mais comum da anemia é a palidez nas mucosas, principalmente nas pálpebras dos olhos. Outros sintomas são a fadiga, fraqueza, falta de apetite, cansaço fácil ao se exercitar, sensação de tonteira e desmaio, falta de ar e desatenção e apatia na escola.
A anemia também prejudica o desenvolvimento físico motor, psicológico, cognitivo e de linguagem.
Se os pais desconfiarem de que seu filho esteja com anemia, devem levá-lo ao pediatra que pedirá um exame de sangue para diagnosticar a doença. Se a anemia for comprovada, provavelmente receitará ferro por via oral.
Ferro é o que não falta nesses alimentos! - A melhor forma de prevenção da anemia é o cuidado com a alimentação das crianças desde a introdução de alimentos que não seja o leite materno. Os alimentos ricos em ferro são a carne de vaca, frango e peixe, gema do ovo, feijão, soja, lentilha, ervilha, espinafre, brócolis, couve e verduras com folhagem mais escuras. Use e abuse deles!
A absorção de ferro é aumentada quando ingerido com o acido ascórbico ou acido cítrico, encontrados nas frutas cítricas (laranja, acerola, limão). Alguns tipos de chá inibem a absorção de ferro, assim como o leite de vaca em excesso.
Se a deficiência de ferro for descartada, a anemia pode ter outra causa e precisa ser investigada. São causas da anemia a deficiência na produção de glóbulos vermelhos, doenças crônicas, doenças renais, leucemia, perdas de sangue, osteoporose, doenças hereditárias (ex: talassemia e a anemia falciforme), doenças parasitárias (ex: esquistossomose e malária) e deficiência de vitamina B12.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Bem à criança ou a si mesma?

Notícias, que eu ia até dar no último post e não dei: consegui um trampinho para poder ficar com o bichano em casa. Foi uma dica dada por uma pessoa linda [Gabi, sua linda! <3], e que espero que decole logo. É um trabalho escrevendo artigos para sites. É um pouco trabalhoso e muito entediante de vez em quando, principalmente quando as melhores opções para escrever são descrições de ASSENTOS SANITÁRIOS. Mas tenho dias de inspiração e saio fazendo um atrás do outro, como se não houvesse amanhã.

A outra notícia é que estou determinada a passar na UNIFESP. Pensei, até por um tempo, em adiar voltar à faculdade e ficar com o Bernardo mais um tempo, mas a bem verdade é que já tô com quase 21 anos nas costas [dia oito, gente, quero presentes HEHEHE] e quero me fazer conciliar todos os meus afazeres. Peguei esse trabalhinho com artigos justamente para ter tempo para estudar e ficar com o nanico, e vou aproveitar o resto deste ano para me acostumar a esse ritmo e poder, no ano que vem, estar preparada para ir à faculdade.

A complicação é que a UNIFESP é em Santos e eu ainda não tenho certeza do que farei com o Bernardo. Aparentemente há creche no campus de lá, e vou tentar. Senão, a opção é levá-lo comigo na aula. Ele é muito bonzinho e acho que daria certo em boa parte do tempo. Quando não desse, deixaria em casa, aí o problema seria com quem. Mas vou dar um jeito.

Tô pensando em começar a fazer um curso particular aqui em Praia Grande, mas não é certeza. Vou atrás primeiro de preços de mensalidade e tudo o mais. É o plano para amanhã ♥

O post, na verdade, foi inspirado por uma coisa ESCROTA que vi hoje. Conversava com uma amiga, e ela comentou sobre uma garota ridícula que usa a filha para fazer faminha na internet, que largou a filha com a avó paterna só porque quer fazer faculdade. 
A moça conseguiu. Quero conseguir também, sem ter que
 jogar meu filho pros outros.

Na boa.

A menina engravidou porque QUIS. Ela mesma fala no blog dela que engravidou porque acreditava ser estéril e que nunca usou camisinha, entre outros detalhes BIZARROS. Ou seja, não foi acidente. E aí o namorado largou, ela se fez de pobre coitada abandonada -sendo que ela compactuou com essa ideia idiota que levou à gravidez

Aí foi trabalhar com parente, começou a se fazer de mãezona trabalhadora, botou o pai da menina na justiça... e mandou a filha ir morar com a avó. A alegação é de que ela não tem dinheiro para faculdade e seus gastos e para criar a filha. POR QUE NÃO PENSOU NISSO ANTES DE TESTAR A PRÓPRIA SORTE TRANSANDO SEM PROTEÇÃO?

Eu sei bem do que tô falando, porque tive que parar meus estudos para cuidar do Be. E sei que eu NUNCA deixaria ele ir morar nem com Bill Gates só porque eu quero pagar faculdade, supostamente para dar um futuro para ele. Na boa, a mina tem dezenove anos e a filha não tem nem um, e o importante para ela é ter a mãe por perto!

E na moral, ela colocou o pai da menina na justiça, sem ajuda ela não vai ficar. E a avó é tão apaixonada pela menina, por que não podia ajudar financeiramente para a menina ficar com a mãe? Ela não podia se esforçar para tentar uma faculdade pública? Eu tô me matando pra tentar uma, mesmo que ela seja em outra cidade, e a mina tem tudo e ainda deixa a filha com a avó? Pra mim isso é furada. A mãe ainda foi defender, e aí mudou tudo, falando que é questão de ela não ter TEMPO pra cuidar da filha. DECIDAM-SE QUAL É A DESCULPA!

Será que ela vai morrer se esperar, trampar e guardar um dinheiro pra faculdade? Será que é tão incapaz de tentar uma pública e economizar a grana na mensalidade? Para mim é muita desculpa e muita martirização de si mesma... Diz que é pelo bem da criança, mas não é estar com a mãe na primeira infância?

Eu tô dando meu jeito, tô trampando em casa, estudando pra vestibular e cuidando do Be SOZINHA. Isso porque a própria garota, no começo do ano, me definiu como 'vadia, desocupada e louca' quando discuti com ela sobre um comentário ESCROTO que ela fez sobre a tragédia da boate Kiss. Se eu sou tão péssima assim e ela tão foda, por que eu tô conseguindo conciliar tudo e ela não?

Só pra pensar um pouco.